domingo, 25 de dezembro de 2011

Natal, dádiva da minha  infância! A presença dele já era o presente. Despreocupações, luta apenas em decidir qual das brincadeiras faríamos, e claro a ilusão que nos fazia feliz - o ilustre papai noel. Mas alguma coisa mudou. O encanto se foi. Os olhos das pessoas não mais me transmitem alegria. O  brilho se ofuscou. O meu brilho. Talvez toda essa beleza estava na minha visão. Os impecílios da gente é que criam a realidade. A nossa, a de cada um. É,deve ser. E  não poderia mesmo querer ver algo de muito bom com um cisco de esperança-morta nos olhos. Nem precisava de tanto. Bastava que o Natal fosse mais. Mais união,mais felicidade,mais paz. Que o Natal fosse menos. Menos futilidade,menos sofrimentos. Que fosse de qualquer maneira, ideal e especialmente belo,pra nós.
  

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 Natal. O mesmo tudo. Eu não. Algo me fez sentir aquela paisagem de maneira diferente,singular. Não era mais a área em que eu e meus primos brincávamos. Não era a área que há dois anos eu pensava e repensava como a vida prosperava. Era o palco de dores e de  uma visão panorâmica: logo a frente uma casinha de madeira rústica rodeada por gramas,arvoredos e detalhes indescritíveis. Para os lados,mais natureza. E no horizonte, a mata virgem formando uma linha toda torta no céu.  A chuva rápida e rala terminou de decorar o cenário maravilhosamente bem - o leitor que trate de imaginar.   Coisas essas que sempre estiveram ali,pena é eu nunca tê-las visto. Visto não,notado.  Sempre estive com pessoas incríveis em um lugar também assim,atribuo. E no entanto, as vezes é preciso muito tempo e dor pra percebermos as coisas mais bonitas. As coisas mais marcantes. O Natal de verdade.

5 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Que bom que gostou da iniciativa, e ja adicionei no msn.
    PArticipe viu?

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  3. Ok pode deixar,hehe :)
    Bem,aqui não chegou o convite ainda,mas assim que chegar,aceitarei! Obrigada, beijos.

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